Em Outubro de 2018, pisávamos pela terceira vez na Ásia, mas dessa vez no Sudeste Asiático, e não a trabalho como fora nas viagens anteriores, mas em busca de algo totalmente novo.

Kuala Lumpur foi o “abre alas” dessa, que seria, a maior viagem de nossas vidas. Acredito que acertamos em cheios, pois mesmo que, KL, como carinhosamente é chamada, seja parte de um país asiático, acaba sendo uma cidade muito desenvolvida, assim como são Singapura, São Paulo, New York, Bangkok, Dubai, etc.

Acreditamos que grande parte dos viajantes, ao escolher um destino como o Sudeste Asiático, vem em busca de experiências diferentes das quais vivemos em nosso país. Queremos ver o tuk tuk ao invés dos automóveis, o sino soando ao caos suburbano, ruas empoeiradas, sorrisos, novos cheiros, sabores, etc.

Embora Kuala Lumpur esteja “pau a pau” com as grandes metrópoles, ela vai acabar dando um jeitinho de te encantar, sim, Kuala Lumpur encanta, mas só se você realmente se permitir.

KL é um grande hub da Ásia e muitas pessoas passam por aqui como conexão para outros destinos mais famosos como a Tailândia, Bali, etc, e acabam ficando pouco na cidade, mas nós fizemos diferente, colocamos ela no itinerário oficial, reservamos 6 noites e 5 dias, e não nos arrependemos. Óbvio, ela nunca esteve no topo de nossa lista de desejos, mas sem exagero algum, Kuala Lumpur é de tirar o fôlego.

Suas três principais etnias são malaias, chinesas e indianas, todas coexistindo e trazendo suas próprias línguas, culturas, religiões, histórias, tradições e, claro, alimentos para misturar e formar um país muito excêntrico.

Estamos cruzando o Vietnã no momento que redigimos esse texto e nessa altura da viagem nos já havíamos passado também por Singapura, Indonésia e Camboja, e ja temos um visão pessoal da crença religiosa desses países. Kuala Lumpur é a capital da Malásia, uma cidade de multi religiões, sendo o islamismo o principal, mas tem também o Budismo, Conficionismo, o Taoismo, Hinduismo e o Cristianismo. Como o Islã é a religião oficial, o país adota regras baseada nessa ideologia. Há muita censura, as mulheres locais estão sempre com véu, os homens de calças, e vemos claramente um conflito religioso entre os locais. Como o país é muito quente, passamos a maior parte do tempo de bermuda e camiseta, e às vezes até uma regata. Era muito curioso, e às vezes até constrangedor, ver a forma como olhavam para nós o tempo todo, especialmente no que tange as tatuagens. Mas nesse caso, temos uma regra básica. Em um país turístico, e com uma cultura diferente da nossa, geralmente adotamos uma postura mediana, ou seja, preservamos
nossa identidade, mas também respeitamos os costumes locais. No geral, evite decotes e roupas curtas, nos mais, você será muito bem vindo.

Sobre as informações básicas da cidade.

O clima é quente, ensolarado e com chuvas abundantes. Em geral, O dia nasce ensolarado e no final vem uma chuvinha, às vezes um chuvão. A língua oficial é o Malaio, mas também se fala muito bem o inglês, e como KL é um caldeirão de nações, você vai notar vários dialetos chineses, indianos e paquistaneses. E se o assunto é grana, se prepare, Kuala Lumpur não é barata, mas não tão cara como Singapura. A Moeda aqui é o Ringgt(MYR), com cotação muito similar ao nosso real (BRL), portanto, divirta-se, mas com moderação.

A cidade tem uma infra-estrutura bem desenvolvida quando se trata de trens, monotrilho, metrô e ônibus, o que facilita o acesso aos locais turísticos que vale a pena visitar em KL. Pegamos um trem do aeroporto até KLCC, que é o terminal central de Kuala Lumpur, e de quebra ainda fizemos um pit stop na cidade de Putrajaya que fica exatamente entre o aeroporto e KL.

Uma das coisas que mais nos fascinou aqui é o mix de monumentos históricos, edifícios futuristas, mesquitas coloridas, templos, parques, shoppings enormes, ruas movimentadas, mercados e uma animada vida noturna, aliás, a cidade realmente começa quando o sol se põe, a temperatura cai e as pessoas saem em massa.

Sempre somos atraídos pelas cidades mais vibrantes do mundo, e KL não é exceção, essa cidade tem pulso! Os cheiros, a comida de rua, o tráfego agitado, as pessoas de fora de cada loja e restaurante tentando convencê-lo a entrar, as pequenas cadeiras de plástico dentro dos restaurantes, enfim, foi um pontapé na Ásia sensacional.

Rapha e Ton.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here